ANALISE
DA FASE LECTO- ESCRITA: DA CRIANÇA OBSERVADA
A elaboração desse texto se deu a
partir de uma atividade proposta pela docente Maria da Conceição, que leciona a
disciplina de metodologia da alfabetização, pela qual os alunos teriam que
realizar uma atividade com uma criança de dois ate seis anos, para analisar em
que fase da lecto- escrita a criança encontrar-se. Para isso solicitamos que a
criança escrevesse alguns nomes que elas já tinham conhecimento como: bola,
macaco, menina e casa.
Para
entender como ocorre o processo de formação da escrita da criança tomemos como
base teórica a psicogênese da língua escrita de Emília Ferreiro e Ana Teberosk.
Segundo Emília Ferreiro e Ana Teberosk, as crianças elaboram conhecimentos
sobre a leitura e escrita, passando por diferentes hipóteses- espontâneas e
provisórias ate se apropriar de toda a complexidade da língua escrita. E essas
hipóteses são formuladas mediante aos conhecimentos prévios, assimilações a
partir das interações que elas possam vim a ter com as pessoas e com os
materiais escritos que circula socialmente.
Para
a teoria da psicogênese, toda criança passa pelos níveis estruturais da
linguagem escrita ate se adequar da complexidade do sistema alfabético que são:
o pré- silábico, o silábico, pelo qual se divide em silábico- alfabético, e o
alfabético. A passagem de um nível para o outro é gradual e depende muito das
intervenções feitas pelo professor, para que as crianças possam avançar de um
para o outro na idade apropriada. Após as leituras feitas pude analisar em que
fase se encontra a criança que fiz a observação.
Ana
Vitoria tem quatro anos, de acordo a teoria da psicogênese ela teriam que esta
na fase do silábico, que é a fase onde a criança inicia o processo de
fonetização, elas já sabem que a escrita representa a fala e tentam fonetizar a
escrita e dar valor sonoro as letras aonde elas usam uma letra para escrever
cada palavra. No entanto na atividade realizada com ela percebemos que ela
apresenta as características das mesmas crianças que estão no nível pré-
silábico. Onde a criança pensa que pode escrever com desenhos, rabiscos, letras
ou outros sinais gráficos, as chamadas garatujas. E quando há um avanço nesse
nível a criança percebe que a palavra escrita representa não a coisa mais sim o
nome da coisa, o aprendiz percebem que escrever com letras e diferente de
desenhos. Só que Ana Vitoria esta ainda representando os nomes dos objetos e
das pessoas apenas com rabiscos, em nenhum momento ela escreveu com letras.
Percebe-se que há uma necessidade de uma intervenção do professor com as
realizações de atividades que possam proporcionar a essa criança avançar nessa
fase e consequentemente passa para a próxima pela qual ela já deveria
está.
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