UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS - DCHL
DISCENTE: GERVANILDA SILVA SANTOS
DOCENTE: MARIA DA CONCEIÇÃO ALVES FERREIRA
DISCIPLINA: METODOLOGIA DA ALFABETIZAÇÃO
ATIVIDADE DIAGNÓSTICA E ANÁLISE
Neste trabalho iremos apresentar uma atividade realizada pela professora Maria da conceição, da disciplina Metodologia da alfabetização, onde a mesma propôs a turma de pedagogia noturna, do VI semestre que realizassem uma atividade individual com crianças até os seis anos de idade, com a finalidade de analisar e diagnosticar em que hipótese das diferentes fases da representação escrita à criança se encontra, pautado em uma analise com referência teórica, onde tomamos como base para essa pesquisa a Psicogênese da Língua Escrita de Emília Ferreiro e Ana Teberosky.
A pesquisa sobre as contribuições da Psicogênese da Língua Escrita teve inicio em 1974, pelas argentinas Ferreiro e Teberosky, as mesmas compreendem que o conhecimento se fundamenta nas atividades vivências com o objeto de conhecimento e revela que a criança mesmo antes de entrarem na escola, já concebe suposições e hipótese sobre o código escrito. De acordo com a Psicogênese toda criança passa por níveis estruturais da linguagem escrita até se apossar do sistema alfabético que são: o pré-silábico, o silábico que se divide em silábico-alfabético e o alfabético.
Para a coleta de dados do trabalho, realizamos uma atividade com uma criança de cinco anos. Iniciamos a atividade diagnostica explicando a criança qual seria a finalidade desse trabalho, em seguida solicitamos a mesma que escrevesse palavras já conhece no seu dia-a-dia como: bola, boneca, boca, nariz, casa, queijo, bolo, perna, elefante, braço. Após a realização da atividade iniciamos a nossa análise.
Atividade realizada com a criança (Laís)
Nesta atividade a criança escreveu uma palavra (bola) com a representação de desenho, na fase em que se encontra escrever e desenhar tem o mesmo significado. Também escreveu com garatuja ou rabisco, ela esta iniciando o conceito da escrita, mas ainda não reconhece as letras nem seu valor sonoro. A mesma já consegue escrever o seu primeiro nome, mas ainda não faz nenhuma correspondência sonora entre a fala e a escrita. Portanto, podemos concluir que a criança se encontra na hipótese de escrita pré-silábica com representação não icônica.
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